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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Simca Chambord

Cara, esse então, tem até música....

Valeu camisa de Vênus.... hehehehehehe!!!!!!

Simca Chambord foi o nome de um automóvel produzido pela Simca francesa entre 1958 e 1961, desenvolvido a partir do Simca Versailles. Tal como este, imitava os automóveis estadunidenses da época. Foi o primeiro automóvel de luxo fabricado no Brasil, a partir de 1959, tendo continuado a ser construído sob licença pela Simca do Brasil até 1967. O Chambord também marcou uma época por ser o veículo usado pelo ator Carlos Miranda, protagonista da popular série de TV O Vigilante Rodoviário.
Apesar de sua boa aparência, o Chambord tinha o desempenho comprometido por um motor V8 fraco, o que lhe valeu o apelido jocoso de "O Belo Antônio" (bonito, mas impotente).
O Simca Présidence foi uma versão luxuosa do Simca Chambord. Tinha rodas do tipo aro de bicicleta, pneu estepe atrás do porta-malas, cores exclusivas e bancos de couro. Foi lançado em 1965 com um motor V8 Tufão de 110hp, e no final de 1966 recebeu o motor V8 Emi-Sul de 140hp.
Simca Chambord é o nome de uma canção da banda Camisa de Vênus, que faz uma homenagem ao veículo.





Simca Alvorada, lançado em 1963, foi uma versão "popular" e despojada do Simca Chambord, 30% mais barato do que o original. Fracasso de vendas, foi substituído dois anos depois por uma versão ainda mais indigente, o Simca Profissional, destinado ao mercado de carros de praça. Foram produzidos apenas 378 modelos Alvorada.



O Alvorada era basicamente um Chambord "depenado" e com um mínimo de frisos e ornamentos externos, encontrado apenas nas cores amarelo ou cinza. O acabamento interior era feito com material de qualidade inferior, as portas eram revestidas de compensado e havia apenas um pára-sol, para o motorista.
Para baratear os custos de produção, o veículo teve ainda retirado o relógio elétrico, o odômetro parcial, os botões de entrada de ar, os cinzeiros e o acendedor de cigarros traseiro, a iluminação interna, o esguichador de águas do pára-brisa, os faróis de milha e as alças de apoio.
Lançado em 1965, o Profissional atendia ao desejo do governo brasileiro de vender automóveis "populares" financiados através da Caixa Econômica Federal. Tinha um acabamento ainda mais pobre do que o do Alvorada, com estofamento de plástico, portas revestidas de papelão pintado, sem tampa no porta-luvas e sequer uma abertura no painel para encaixar um rádio.



O Simca Chambord Jangada foi a primeira perua de grande porte fabricada no Brasil, a partir de 1962. Era uma versão "tropicalizada" do Simca Vedette Marly francês (ou seja, teve a estrutura supostamente reforçada para suportar as condições adversas das estradas brasileiras). Podia acomodar confortavelmente seis adultos e duas crianças (em bancos escamoteáveis).
Foram produzidas apenas 2705 veículos na fábrica da Simca do Brasil, em São Bernardo do Campo, dos quais restam poucos ainda em circulação.


Como os outros modelos derivados do Simca Vedette, a Jangada tinha um sério problema de potência (o motor V-8 original possuía apenas 92 CV, o que dificultava o transporte dos 1800 kg de carga que a perua podia teoricamente carregar). Além disso, as portas muitas vezes tinham de ser amarradas ás colunas de sustentação para não abrir em estradas acidentadas.



Simca Vedette foi o nome de uma família de automóveis produzidos pela Simca francesa em meados da década de 1950.

Em meados da década de 1950, a Ford procurava um comprador para sua subsidiária na França, a Ford SAF, que produzia o Ford Vedette, um carro grande no estilo americano. O empresário Henri Théodore Pigozzi, dono da Simca, comprou a fábrica e os direitos de produção do automóvel, o qual passou a ser chamado de Simca Vedette.
Como no modelo popular anterior da Simca, o Aronde, o Vedette era vendido em várias versões para diferentes faixas de público: Simca Trianon, a mais simples, Simca Versailles, o modelo intermediário, e o Simca Régence, modelo de luxo.



A produção rapidamente passou dos 150 modelos da época da Ford para 250 carros por dia. Em 1956, foi lançado o modelo Simca Marly (que no Brasil seria fabricado como Simca Jangada). Em 1957, surgiria o Simca Chambord em substituição ao modelo Régence. O Chambord também foi fabricado pela Simca do Brasil com seu nome original.
A produção do Simca Vedette foi encerrada no verão de 1961, com um total de 173.288 veículos produzidos. No Brasil, os modelos da família Vedette continuariam ainda em produção por mais alguns anos.

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